Farmácias reforçam serviços de saúde pública em articulação com o SNS 06 de fevereiro de 2017 O Estado português e as associações de farmácias – Associação Nacional das Farmácias e Associação de Farmácias de Portugal – assinaram um acordo para o biénio 2017-2018 que reforça o papel das farmácias enquanto agentes de prestação de cuidados de saúde, em articulação com o Serviço Nacional de Saúde. Este acordo prevê que as farmácias contribuam para a prestação de serviços que sejam enquadráveis nas prioridades para o SNS e, em particular, para as necessidades regionais e locais. Exemplos são os serviços já em curso, como o programa de troca de seringas ou a o projeto-piloto de dispensa de medicamentos para a infeção VIH/sida nas farmácias comunitárias. Estes programas serão implementados em etapas e têm previstos períodos experimentais, prevendo-se a possibilidade da existência de remuneração se se demonstrarem custo-efetivos, lê-se num comunicado. A promoção da estabilidade, a distribuição equitativa dos recursos do sistema e a redução da despesa dos utentes com medicamentos são outras prioridades definidas, nomeadamente prosseguidas através do aumento da utilização dos medicamentos genéricos mais baratos. Por último, o acordo assinado dá os primeiros passos para a criação de programas experimentais integrados, em colaboração com os serviços do Ministério da Saúde, que contribuam para a referenciação correta dos utentes, otimizando a articulação com os cuidados de saúde primários. |