As farmácias portuguesas venderam, na última semana, mais de 1,3 milhões de autotestes à covid-19. Semana também ela marcada, por um novo recorde: na quarta-feira, realizaram-se mais de 101 mil testes rápidos de antígeno.
A informação foi avançada pela presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Ema Paulino, à agência Lusa.
Segundo dados da ANF, até ao momento, este mês, as farmácias já venderam mais de 2,7 milhões de autotestes, sendo que mais de metade foi dispensada na última semana. Só nos últimos sete dias, as farmácias venderam 1.333.817 testes rápidos.
Para muitas farmácias, os picos de procura ocorreram às quintas e sextas-feiras, muito por causa da obrigatoriedade de um certificado de teste de antigénio para conseguir entrar em estádios, bares ou discotecas.
“Na sexta-feira passada tivemos um pico de mais de 100 mil testes realizados nas farmácias. Temos tido dias acima dos 70 a 80 mil testes, sendo as quintas e as sexta-feira os dias com maior número de testes”, indicou Ema Paulino.
A aproximação do dia de Natal e das reuniões familiares também fez aumentar a procura de testes face às novas restrições impostas pelo Governo, no combate à pandemia de covid-19.
Para tentar colmatar esta procura, as farmácias também têm aderido à realização de testes de antigénio.
“Houve um aumento bastante significativo nas últimas duas ou três semanas. Começamos com cerca de 600 farmácias e hoje já são mais de 1.300 farmácias”, afirmou a presidente da ANF.
Há também farmácias que reforçaram as equipas, alargaram os horários e até criaram novas infraestruturas para realizar os testes.
As farmácias vão continuar a realizar testes de despistagem e existem espaços onde os farmacêuticos prometem “só fechar portas quanto todas as pessoas tiverem os resultados dos seus testes e se sentirem seguras para poder ir passar o Natal com a família”, reforçou Ema Paulino.