Figueira da Foz investe 140 mil euros em apoios sociais, saúde oral e medicamentos 694

Figueira da Foz investe 140 mil euros em apoios sociais, saúde oral e medicamentos

 


21 de junho de 2018

A autarquia da Figueira da Foz anunciou hoje o investimento de 140 mil euros em apoios a instituições particulares de solidariedade social (IPSS), em programas de saúde oral e em medicamentos para carenciados.

Em declarações à “Lusa”, no final da 50ª reunião do Conselho Local de Ação Social (CLAS), o vereador Nuno Gonçalves disse que foram apresentados «três programas muito importantes», desde logo o novo regulamento de apoio a IPSS, que disponibiliza 120 mil euros, mediante candidaturas e abrange as cerca de 50 instituições existentes naquele município do distrito de Coimbra.

Os restantes programas são o “Figueira a Sorrir”, de cuidados de estomatologia, com 10 mil euros de dotação, o mesmo valor do programa de disponibilização de medicamentos a doentes carenciados.

«Em 2018 é a primeira vez que vão ser postos em prática e serão reiterados nos exercícios vindouros, portanto, todos os anos irão estar ativos. Tivemos de alterar o prazo de candidatura por ser o ano de arranque e irá à Assembleia Municipal [para aprovação] na próxima semana», indicou o autarca que detém o pelouro da Ação Social.

O vereador acrescentou que o programa de disponibilização de medicamentos a doentes carenciados pretende «claramente fazer a diferença», por permitir que várias famílias possam ter acesso a medicamentos «que nunca teriam sem esta fórmula» de apoio.

«E vamos avaliar se o impacto desta medida precisará ou não de um reforço [orçamental]», adiantou.

O CLAS da Figueira da Foz leva 17 anos de existência – foi criado em janeiro de 2001, no último ano de mandato de Santana Lopes na autarquia – e, de acordo com Nuno Gonçalves «tem mantido alguma cadência» de trabalho.

«E essa cadência tem vindo a aumentar, com uma média de quatro reuniões por ano», como decorre da lei. «Este CLAS felizmente tem substrato, funciona, é participado», frisou o autarca.

O organismo, que reúne, para além da autarquia, IPSS, forças de segurança e outras entidades ligadas à saúde, educação e justiça, entre outros setores, aprovou hoje por unanimidade a descentralização das suas reuniões pelo concelho, mediante candidaturas dos parceiros que o integram.

«Permitirá conhecer melhor o trabalho que cada uma faz no terreno e não é uma medida simbólica, vai permitir aproximar o próprio órgão da realidade social do município», disse Nuno Gonçalves.

O autarca argumentou que o concelho da Figueira da Foz «tem vindo a melhorar» as suas respostas ao nível social, porque tem «mais almofadas sociais, cada vez mais específicas» e considerou «absolutamente vital» que os programas que estão no terreno sejam monitorizados.

«Ter programas sem monitorização não vale a pena, é ineficiente e é o dinheiro público que está em causa, temos de monitorizar todos os programas que temos implementados», defendeu Nuno Gonçalves.