FIP lança guia para a promoção de serviços a pessoas com doenças respiratórias crónicas 535

Federação Internacional Farmacêutica (FIP) lançou um novo guia, destinado a farmacêuticos, que procura otimizar a promoção de serviços a pessoas com doenças respiratórias crónicas.

Como forma de ajudar os farmacêuticos a providenciar serviços a pessoas com problemas respiratórios, como a asma e a doença pulmonar obstrutiva, a FIP lançou dois novos recursos: um guia e um manual.

O manual, da autoria de um grupo internacional de especialistas – entre os quais representantes do Internacional Primary Care Respiratory Group e da European Society of Clinical Pharmacy – inclui um conjunto de capítulos “sobre prevenção e controlo de doenças respiratórias crónicas, triagem, trabalho multidisciplinar, gestão não farmacológica e farmacológica e cuidados paliativos”, informa a FIP em comunicado.

A nova publicação apresenta ainda “métricas para serviços de doenças respiratórias crónicas e barreiras para a implementação desses serviços e explora tanto as considerações éticas na gestão de doenças como a pesquisa baseada na prática relacionada a essa área”. Também se pode ler o “manual que define conhecimentos e habilidades que os farmacêuticos precisam para prestar serviços de doenças respiratórias crónicas”.

“As doenças respiratórias crónicas impõem encargos económicos e de saúde significativos aos indivíduos, aos sistemas de saúde e à sociedade em geral. À medida que a prestação de cuidados de saúde passa por uma mudança de paradigma para uma abordagem de cuidados centrada nas pessoas para otimizar a terapia e os resultados de saúde, os farmacêuticos estão bem posicionados para desempenhar um papel único e completar um modelo de cuidados colaborativos para gerir doenças respiratórias crónicas”, explica Gonçalo Sousa Pinto, líder da FIP para o desenvolvimento e transformação da prática e editor do manual.

No prefácio do manual, Siân Williams e Ee Ming Khoo, CEO e presidente, respetivamente, do Internacional Primary Care Respiratory Group, escreveram: “em muitos países, particularmente em países de baixa e média renda, a única interação do público com os cuidados de saúde é com o farmacêutico, e isso pode incluir intervenções que salvam vidas, como no caso de ataques agudos de doenças respiratórias crónicas e o tratamento da dependência do tabaco”.

Aceda aqui ao manual e aqui ao guia.