GE HealthCare apresenta nova tecnologia que permite aos cardiologistas de intervenção visualizar um stent coronário em 3D durante o procedimento 218

A prevalência das doenças cardiovasculares (DCV) continua a aumentar e mantém-se como a principal causa de morte em todo o mundo. À medida que os profissionais de saúde trabalham para tratar as DCV, os procedimentos cardiológicos evoluem para poder dar resposta às necessidades que a cirurgia minimamente invasiva apresenta. Com o objetivo de apoiar os cardiologistas neste aspecto, a GE HealthCare apresentou o 3DStent, uma nova ferramenta baseada em Inteligência Artificial que permite visualizar um stent coronário em 3D durante o procedimento, permitindo uma maior precisão e mais rápida interpretação das imagens.

O 3D Stent é uma ferramenta que está disponível no sistema Allia e foi concebido para proporcionar aos médicos imagens tridimensionais (3D) intuitivas que permitem a visualização do stent sem necessidade de contraste, dispositivos ou custos adicionais, através das imagens de coronariografia realizadas mediante tomografia computorizada com compensação de movimento do arco em C (CMCT).

Manel Sabaté, chefe da Unidade de Cardiologia de Intervenção do Instituto Cardiovascular do Hospital Clínic de Barcelona, que ministrou a sessão “Novo sistema para avaliar a expansão do stent coronário” na APIC Focus Meeting, explica que “no campo coronário, atualmente enfrentamos casos cada vez mais complexos na prática clínica diária. A expansão do stent é muito importante para o resultado da intervenção no paciente, e, neste sentido, é realmente interessante o uso da reconstrução 3D do stent, uma ferramenta não invasiva que utiliza apenas os raios X para ver o stent de todos os ângulos e obter a informação necessária”.

Na cardiologia de intervenção, os stents são utilizados para tratar as artérias coronárias estreitas e manter abertos os canais que fornecem sangue rico em oxigénio ao coração. Durante os procedimentos de colocação de stent, conseguir uma expansão ótima está associado a resultados clínicos a longo prazo significativamente melhores, enquanto a infraexpansão tem sido identificada como um preditor de resultados desfavoráveis, como morte cardíaca, enfarte do miocárdio relacionado com a lesão alvo ou trombose do stent.O Dr. Sabaté destaca outros benefícios do uso desta tecnologia na prática clínica, como a possibilidade de medir o lúmen, o comprimento e a expansão da endoprótese, sem necessidade de utilizar um cateter de OCT. “Assim, podem-se poupar alguns dispositivos, com as vantagens que isso implica”, acrescenta.

Rui Costa, Diretor-Geral da GE HealthCare em Portugal, afirma que “esta solução na área da cardiologia pretende remover as barreiras atuais e fornecer aos médicos ferramentas adicionais para tratar os doentes com mais qualidade e de forma mais rápida”.

A empresa introduz esta ferramenta de reconstrução 3D do stent no “Focus Meeting: No footprint PCI” da Associação Portuguesa de Cardiologia de Intervenção (APIC), que se realiza em Carcavelos no dia 20 de junho. Além da apresentação do 3DStent, no âmbito da APIC Focus Meeting, a GE HealthCare organiza uma sessão ministrada pelo Dr. Manel Sabaté: “Novo sistema para avaliar a expansão do stent coronário”, com o objetivo de ampliar a informação valiosa sobre o uso desta tecnologia.