Gilead Sciences e OMS unidas no combate à leishmaniose visceral 18 de Outubro de 2016 A Gilead Sciences, anunciou uma parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para financiar 18 milhões de euros, durante cinco anos, a expansão do programa de acesso ao diagnóstico e tratamento da leishmaniose visceral, em países endémicos, incluindo Bangladesh, Etiópia, Índia, Nepal, Sudão do Sul e Sudão. A leishmaniose visceral, também conhecida como kala-azar, é a segunda doença parasitária infeciosa mais fatal do mundo e afeta até 300 mil pessoas por ano em países de recursos limitados. «Esta nova colaboração aparece no momento certo na medida em que nos preparamos para apoiar países endémicos na sub-região da África Oriental e Sudeste da Ásia para eliminar a leishmaniose visceral como um problema de saúde pública até ou antes de 2020», constatou Ren Minghui, diretor-geral adjunto da OMS para o VIH/SIDA, malária e doenças tropicais negligenciadas. «Durante os últimos cinco anos, o apoio da Gilead tem permitido a muitos países da região de alta endemicidade para a leishmaniose visceral, implementar as recomendações da OMS relativamente ao tratamento de primeira linha, beneficiando assim milhares de pessoas». O apoio da Gilead ao programa de controlo da leishmaniose da OMS começou em 1992. Em dezembro de 2011, a Gilead ampliou a sua parceria para que mais de 50 mil pessoas tivessem acesso ao tratamento, viabilizando ainda a expansão do número de centros de tratamento da leishmaniose visceral de menos de 15, em 2011, para mais de 160 em 2015. «Estamos orgulhosos em continuar a nossa parceria de longa data com a Organização Mundial de Saúde que continua a agregar esforços para combater esta doença em todo o mundo», disse Gregg Alton, vice-presidente executivo da Gilead Sciences. «Queremos garantir que os doentes em todo o mundo têm acesso a medicamentos que os possam salvar de doenças potencialmente fatais. Esta parceria renovada é mais um passo rumo a esse objetivo». Este apoio da Gilead irá permitir à OMS expandir e reforçar a vigilância da leishmaniose e intensificar os esforços de controlo em áreas altamente endémicas, incluindo a criação de uma infraestrutura sustentável para melhorar o diagnóstico e tratamento da leishmaniose visceral. |