Governo estuda reforço da produção de medicamentos e de plasma pelo Laboratório Militar 03 de fevereiro de 2017 Os ministério da Saúde e da Defesa Nacional criaram um grupo de trabalho para estudar o reforço da produção de medicamentos e do tratamento do plasma pelo Laboratório Militar, devendo apresentar propostas no prazo de três meses. Num despacho conjunto, hoje publicado, os ministérios da Defesa Nacional e da Saúde destacam a «importância estratégica para o país» de responder às «necessidades na área do sangue e do medicamento». O despacho conjunto foi hoje divulgado à comunicação social durante uma visita dos dois ministros às instalações do Laboratório Militar, em Lisboa. O grupo de trabalho irá estudar a possibilidade de o Laboratório Militar «intensificar a produção de medicamentos inexistentes no mercado português» por «desinteresse económico por parte da indústria farmacêutica». O objetivo é colmatar «uma lacuna terapêutica» e prevenir ruturas no «abastecimento de medicamentos que podem ter impacto negativo nos cuidados prestados aos doentes». O grupo de trabalho estudará também as «condições técnico-científicas», de infraestruturas e de rentabilidade «com vista ao eventual tratamento industrial do plasma português, com vista à produção de medicamentos derivados do plasma». O grupo de trabalho deverá apresentar um relatório final no prazo de 90 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, segundo o despacho, assinado pelos ministros da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, e da Saúde, Adalberto Campos Fernandes. O grupo será composto por elementos do Laboratório Militar, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, da Direção-Geral de Saúde, e por representantes do Exército. |