Governo promete mais médicos de família para o litoral alentejano 20 de Maio de 2016 O secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, reconheceu ontem a falta de médicos de família no litoral alentejano, situação que afeta «cerca de 30%» dos utentes, comprometendo-se com o reforço de profissionais no verão. «Não há muita população sem médico de família [no Alentejo], o litoral alentejano é talvez a pior situação no contexto da região, com 28 a 30 por cento de cidadãos sem médico de família», disse o governante em declarações aos jornalistas, após a tomada de posse do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), em Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal. O secretário de Estado assegurou que os serviços de saúde no Alentejo serão reforçados com mais «12 ou 13» médicos de família, a partir do verão, sendo alguns deles destinados ao litoral alentejano. «Vamos ter médicos de família novos a partir de junho e uma parte necessária virá para aqui para a região do litoral alentejano», declarou, citado pela “Lusa”. Questionado a propósito da falta de médicos de outras especialidades na ULSLA, que inclui o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, Manuel Delgado disse ter como objetivo «trabalhar com o conselho de administração para criar linhas de financiamento especiais para o recrutamento de profissionais». O secretário de Estado da Saúde terminou ontem em Santiago do Cacém uma visita de dois dias a várias unidades do Serviço Nacional de Saúde no Alentejo, que teve como objetivo perceber «a realidade», «os problemas» e as «virtudes do trabalho que se faz na região». Após a tomada de posse, o presidente do conselho de administração da ULSLA, Paulo Espiga assegurou aos jornalistas que, até ao final deste ano, o novo Centro de Saúde de Sines, também no Alentejo Litoral, deverá entrar em funcionamento. «Em final de novembro, princípio de dezembro estará certamente a funcionar», disse, quando questionado pelos jornalistas a propósito das novas instalações do Centro de Saúde de Sines, cujo auto de consignação da obra foi assinado no final de 2014. |