Governo termina com a comparticipação dos TRAg 926

Os testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional para a deteção da covid-19 vão deixar de ser comparticipados a partir de maio.

A noticia foi avançada pelo jornal “Público”.

Segundo o jornal, a portaria que estabeleceu o regime excecional e temporário que permitia a comparticipação de testes rápidos não vai voltar a ser renovada.

Isto significa que, a partir de domingo, quem se dirigir a uma farmácia ou a um laboratório para realizar o teste, vai ter de pagar.

Esta decisão surge na sequência das medidas de alívio de medidas de combate à covid-19, que o Governo implementou, como ter acabado a obrigatoriedade de uso de máscara para a generalidade dos espaços públicos fechados.

Nesse contexto, está também a ser revista a estratégia nacional de testagem ao SARS-CoV-2, sendo que o objetivo é acabar com rastreios sistemáticos em vários locais, como em lares de idosos ou nos hospitais.

Aliás, desde fevereiro, altura em que o governo terminou com a obrigatoriedade de apresentação de um teste negativo para o acesso a determinados locais caiu, há menos pessoas a testarem-se.

Segundo os dados do Instituto de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em janeiro fizeram-se quase oito milhões de testes de diagnóstico (7.967.359) e, em março o número não ultrapassou 1,7 milhões.

Neste momento, as pessoas que optam por realizar testes são as pessoas que têm sintomas sugestivos de infeção.

Lembrar que a comparticipação a 100% dos TRAg começou a 1 de julho de 2021, tendo-se prolongado até ao até ao final de setembro. A medida temporária voltou a entrar em vigor a 18 de novembro e foi sendo sempre renovada, mantendo-se em vigor até 30 de abril.