Grávidas não devem viajar para o Brasil devido ao vírus Zika 03 de Junho de 2016 A Direção-Geral da Saúde recomendou, a propósito do vírus Zika e dos Jogos Olímpicos, que decorrerão no Brasil, que as grávidas não devem viajar para este país e que, se os cônjuges o fizerem, devem depois usar preservativo. Num comunicado do diretor-geral da Saúde, disponível no site do organismo, lê-se que, tendo em conta que os Jogos Olímpicos vão decorrer no Brasil, de 5 a 21 de agosto, e perante a epidemia de Zika que ocorre em vários países da América do Sul, os viajantes devem, e antes de viajarem, procurar aconselhamento em Consulta do Viajante. Segundo Francisco George, que assina o comunicado, «as grávidas não devem viajar para o Brasil», mas no caso de tal não ser possível, «devem procurar aconselhamento em Consulta do Viajante ou junto do médico que acompanha a gravidez». «Se o cônjuge viajar para o Brasil, uma vez de regresso, deve usar preservativo até ao final da gravidez», prossegue o comunicado. São ainda recomendadas outras medidas de proteção individual, como uma especial atenção aos períodos do dia em que os mosquitos do género Aedes picam mais frequentemente (durante todo o dia, do nascer ao por do sol) e a aplicar de repelentes. A proteção das crianças (carrinhos de bebé, berços) com redes mosquiteiras e a opção por um alojamento com ar condicionado ou, em alternativa, com utilização de redes mosquiteiras, mesmo durante o dia, são igualmente recomendados. Segundo a DGS, «as pessoas com doenças crónicas graves ou imunocomprometidas devem obter aconselhamento médico antes da viagem para o Brasil». |