A adesão à greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF) foi de 100% no Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (Sesaram), informou hoje o governo madeirense.
Numa nota a que a Lusa teve acesso, o Sesaram indica que “os serviços mínimos foram assegurados por quatro farmacêuticas, de acordo com o pré-aviso”, admitindo que a paralisação “acarretou alguns constrangimentos para os utentes, nomeadamente ao nível do acesso imediato à sua medicação”.
Como exemplo, o Sesaram refere o caso da farmácia de oncologia, cujo funcionamento foi assegurado apenas por chamada.
“Contudo, sempre que contactados quer por telefone, quer pelos profissionais – enfermeiros ou administrativos do Hospital de dia da Hemato-oncologia, os farmacêuticos deslocaram-se ao serviço para o aviamento dos medicamentos indispensáveis”, salienta, acrescentando que situação idêntica aconteceu no serviço de ambulatório geral.
Os farmacêuticos estão em greve entre hoje e quinta-feira, para contestar o impasse nas negociações com a tutela, depois de ter sido adiada uma reunião prevista para o início do mês.