GSK e a Universidade de Oxford colaboram na prevenção do cancro através de vacinas 109

A GSK e a Universidade de Oxford acabam de dar início a uma nova colaboração em investigação centrada no potencial de prevenção do cancro através de vacinas.

O Programa de Imunoprevenção do Cancro da GSK-Oxford vai realizar investigação translacional, explorando a biologia pré-cancerígena para gerar conhecimento sobre a forma como o cancro se desenvolve, que pode vir a servir de base a novas abordagens à vacinação contra o cancro. A GSK vai investir até cerca de 60 milhões de euros durante um período mínimo de três anos para apoiar esta investigação inicial.

A Universidade de Oxford é “líder mundial no estudo da biologia do pré-cancro, incluindo a identificação e sequenciação de neoantigénios, ou proteínas específicas dos tumores, que levam o sistema imunitário a reconhecer o cancro. Este foco pode ajudar a combater as vulnerabilidades das células pré-cancerígenas, através de uma intervenção ativa, como uma vacina ou um medicamento específico, evitando que progridam para cancro”, explica a GSK, em comunicado.

Com base na relação atual da GSK com Oxford, esta colaboração continuará a combinar a experiência da GSK na área da ciência do sistema imunitário e a capacidade de desenvolvimento global com a investigação de ponta, as capacidades clínicas e os cientistas líderes mundiais de Oxford.

Em 2021, a GSK e Oxford criaram o Instituto de Medicina Molecular e Computacional, sediado na Universidade de Oxford, que tem “proporcionado progressos na melhoria, sucesso e rapidez da investigação e desenvolvimento de novos medicamentos, especificamente na área da neurodegeneração, com base em conhecimentos da genética humana e utilizando tecnologias avançadas, como a genómica funcional e a aprendizagem automática”, declara a GSK.

Os diretores do Programa GSK-Oxford de Imunoprevenção do Cancro vão ser Sarah Blagden, da Universidade de Oxford, e Timothy Clay e Ramon Kemp, da GSK.