A multinacional biofarmacêutica GSK vai investir cerca de 1,1 mil milhões de euros, ao longo de dez anos, para acelerar a Investigação e Desenvolvimento (I&D) dedicada a doenças infeciosas de elevado impacto nos países em desenvolvimento. O combate à malária, VIH e Doenças Tropicais Negligenciadas estão entre as prioridades.
“Através do nosso foco na inovação científica em saúde global, desenvolvemos a primeira vacina contra a malária, RTS,S, a tafenoquina, e um novo candidato à vacina da tuberculose. Temos, atualmente, mais de 30 potenciais novas vacinas e medicamentos (incluindo ativos pré-clínicos), direciondos para 13 doenças infecciosas de elevado impacto”, afirma Thomas Breuer, Chief Global Health Officer da GSK, em comunicado.
O investimento em I&D vai ter quatro grandes prioridades de atuação. Em primeiro lugar, “fornecer a próxima geração de vacinas e medicamentos para a malária e tuberculose, oferecendo opções de tratamento mais curtas e simples para os doentes”, mas também, “trabalhar com o objetivo de vencer o VIH/SIDA, desenvolvendo e permitindo o acesso a opções inovadoras de tratamento e prevenção para pessoas afetadas por VIH”.
A biofarmacêutica pretende ainda “reduzir a resistência antibiótica”, o que inclui vacinas de primeira classe contra salmonelose não tifoide e invasiva e shigelose, bem como “catalisar o financiamento externo para a I&D face a doenças infeciosas de alto impacto através de colaborações e alianças multissetoriais”.
Para cumprir estes objetivos, a GSK formou uma Unidade de Saúde Global, para a qual o sucesso é medido pelo impacto na saúde. A multinacional reforçou ainda “o seu compromisso de fornecer albendazol, a maior doação de medicamentos alguma vez feita, até que a filaríase linfática e a morbilidade da helmintíase transmitida pelo solo sejam eliminadas como problemas de saúde pública em todo o mundo”