GSK vai investir mais de 200 milhões de dólares no continente africano
01-Abr-2014
A GlaxoSmithKline (GSK) tenciona investir 216 milhões de dólares no continente africano durante os próximos cinco anos.
A decisão reflete o interesse crescente da Indústria Farmacêutica em África, tendo em conta o crescimento económico e a procura crescente de tratamentos contra doenças crónicas, que são cada vez mais comuns entre a classe média urbana, indicou a “Reuters”.
A Sanofi também já sublinhou que África é um mercado em crescimento promissor.
A África subsariana representa atualmente para a GSK 500 milhões de libras em vendas anuais. Em 2013, a companhia arrecadou 26.5 mil milhões de libras, mas a companhia considera que existe um potencial de vendas acrescido devido ao crescimento da economia.
O aumento das doenças não transmissíveis, como as patologias cardiovasculares, pulmonares, diabetes e cancro estão a provocar mudanças no mercado farmacêutico africano e a aumentar a procura de novos medicamentos para além de tratamentos para infeções agudas.
O CEO da GSK, Andrew Witty, que divulgou os seus planos numa conferência recente em Bruxelas, adiantou que pretende investir 100 milhões de libras do total na expansão da produção na Nigéria e Quénia, com a construção de cinco novas fábricas. A companhia, que produz atualmente fármacos no Quénia, Nigéria e África do Sul, está a analisar a possibilidade de construir novas fábricas no Ruanda, Gana e Etiópia.
Adicionalmente, a GSK vai investir 25 milhões de libras na criação do primeiro laboratório de I&D de acesso aberto dedicado às doenças não transmissíveis em África. Estes investimentos vão possibilitar a criação de, pelo menos, 500 postos de trabalho, um aumento substancial face ao número de empregados que a GSK possui na África subsariana.