Gulbenkian assina compromisso para reduzir infeção hospitalar 31 de Março de 2015 A Fundação Calouste Gulbenkian vai assinar hoje com doze hospitais públicos apurados por concurso um compromisso para os próximos três anos para reduzir a prevalência de infeção hospitalar. Segundo informação da Fundação Calouste Gulbenkian, divulgada pela “Lusa”, os doze hospitais públicos foram apurados por concurso, selecionados entre 30 candidaturas, representando 65 a 75 por cento dos hospitais em Portugal. O programa tem a duração de três anos e visa uma redução de 50% na ocorrência de infeções hospitalares. Ainda segundo informações da Gulbenkian, a questão das infeções hospitalares assume uma dimensão especialmente relevante em Portugal, com uma prevalência acima da média europeia (quase o dobro, segundo dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças). A redução da infeção hospitalar em Portugal foi um dos três Desafios Gulbenkian definidos no Relatório Um Futuro para a Saúde, apresentado em setembro do ano passado. Na altura, Nigel Crisp, um antigo responsável pelo serviço de saúde inglês e que presidiu ao grupo de especialistas que elaborou o Relatório Um Futuro para a Saúde, disse que as infeções hospitalares representam uma despesa de 280 milhões de euros por ano, segundo dados oficiais. O Institute for HealthCare Improvement (dos Estados Unidos) é parceiro deste projeto, depois de ter desenvolvido iniciativas semelhantes na Escócia, em Inglaterra e na Dinamarca. Os doze hospitais portugueses que vão participar do projeto “STOP Infeção Hospitalar” são: Centro Hospitalar de Lisboa Central e de Lisboa Norte, Unidade Local de Saúde de Matosinhos, Instituto Português de Oncologia do Porto, Centro Hospitalar Alto Ave, Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, Unidade Local de Saúde do Nordeste, Centro Hospitalar de São João, Centro Hospitalar da Cova da Beira, Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, Hospital de Braga e Serviço de Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira – Hospital Nélio Mendonça. Na cerimónia de assinatura desta carta de compromisso com os doze hospitais participam hoje Nigel Crisp, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian e o diretor executivo do Institute for Healthcare Improvement. |