De acordo com a última atualização da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) e do o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), há já 461 farmácias e 106 laboratórios a realizar testes rápidos antigénio (TRAg) de uso profissional comparticipados. Contudo, ainda há 101 concelhos sem qualquer comparticipação.
O balanço foi feito pelo ECO, que indica que desde que o Governo decidiu comparticipar a 100% a realização de testes rápidos de antigénio, “há 461 farmácias e 106 laboratórios abrangidos por esta medida de norte a sul de Portugal, e espalhados por 177 concelhos. Há 187 municípios sem testes rápidos pagos pelo Estado”, indica.
Segundo o ECO, “entre os 278 concelhos em Portugal Continental, ainda há 101 municípios que não têm qualquer farmácia ou laboratório abrangidos por esta comparticipação, o que representa 36,3% do território nacional, ou seja, mais de um terço do território nacional”.
“Se compararmos com o período inicial, no espaço de um mês há mais 315 farmácias que aderiram à iniciativa, já que no início o programa contava com apenas 146 farmácias aderentes. Ou seja, atualmente o número de farmácias é três vezes superior. Além disso, verifica-se também uma maior cobertura territorial, uma vez que nessa altura existiam 187 municípios sem qualquer farmácia abrangida por esta comparticipação”, indica o ECO.
Lembrar a partir de 1 de julho, o Governo decidiu comparticipar a 100% os testes rápidos antigénio (TRAg) à covid-19, para intensificar a sua utilização pela população e reforçar o controlo da pandemia.
A medida é limitada a um máximo de quatro testes por mês e por utente, nas farmácias ou laboratórios aderentes, e não se aplica aos utentes que têm o certificado de vacinação (que ateste o esquema vacinal completo) ou o certificado de recuperação, nem aos menores de 12 anos.
