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Há 17 anos que não morriam tantas pessoas devido ao frio e à gripe 27 de Fevereiro de 2015 Desde o início do inverno até ao momento contabilizaram-se 4.625 mortes acima do esperado para esta temporada. Este é o maior registo desde a época gripal 1998/1999, quando o excesso de mortalidade chegou aos 8.514 óbitos. As baixas temperaturas, que tornaram dezembro e janeiro nos meses mais frios dos últimos anos, e a gripe são explicações para a elevada mortalidade registada, que atingiu sobretudo os idosos com mais de 75 anos. «O excesso de mortalidade foi no grupo de pessoas com 75 e mais anos e não aconteceu de igual modo em todo o território. No Algarve e nas ilhas não se registou e tem diminuído à medida que as temperaturas aumentam. Nos cuidados intensivos, especificamente por gripe, houve menos mortes este ano. Houve, sim, muitos problemas respiratórios, AVC e enfartes. A mortalidade foi sobretudo por causa do frio e de casos de descompensação de doenças. Temos de nos preparar porque vai acontecer mais vezes, pois a população está a ficar mais velha e com temperaturas extremas é difícil evitar estas situações», disse Graça Freitas, subdiretora-geral da Saúde, segundo o jornal “Diário de Notícias”. O último relatório do Instituto Ricardo Jorge (INSA) revela que a mortalidade está a descer e aproximar-se do esperado. O pico da gripe já passou, mas centros de saúde mantêm horário alargado. |
