Marcelo Rebelo de Sousa defendeu hoje um “pacto de regime [entre os maiores partidos na área da saúde] no sentido de haver uma continuidade política”.
Em declarações à SIC-Notícias em Monte Gordo (Algarve), onde está a gozar um curto período de férias, o Presidente da República sublinhou que “o Governo anterior não tinha começado ainda a aplicar a reforma que pretendia no modelo de gestão do Serviço Nacional de Saúde, havia lugares para preencher, tudo isso se passaria em 2024” e assinalou que “o novo Governo mudou algumas políticas, mudou a forma de gestão, os responsáveis mudaram”.
Marcelo Rebelo de Sousa considerou depois que “haver uma estabilidade para o futuro é útil” e “no Serviço Nacional de Saúde é mesmo fundamental”.
No que toca ao “imediato, o urgente”, o Presidente da República sustentou que “há medidas que são fáceis de aplicar e há outras que são mais lentas”, considerando que é importante “continuar o tipo de acompanhamento que o Governo está a fazer da execução do plano de emergência”.
Neste sentido, o chefe de Estado salientou que “as operações ao cancro não foram fáceis, mas foram rápidas e eficientes e funcionaram a recuperação da lista de espera”, mas “as urgências de obstetrícia são mais complicadas, têm mais problemas de fundo e há outros pontos importantes que exigem não uma semana, duas semanas, mas meses ou até um ano”.