Hepatite C: Parcerias público-privadas ainda sem verba para tratamento 13 de Abril de 2015 Os hospitais públicos geridos por privados continuam sem ter acesso gratuito aos medicamentos inovadores para tratar a hepatite C. A comparticipação total destes fármacos vigora no Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas ainda não inclui as parcerias público-privadas (PPP), apesar de o ministro da Saúde ter garantido há quase um mês que a situação estava «ultrapassada». Os administradores dos hospitais em questão: Braga, Cascais, Loures e Vila Franca de Xira dizem que os doentes mais graves só não estão sem tratamento porque a fatura pode ser liquidada daqui a seis meses. «Sobre o tema pagamento ainda não há novidades», disseram os responsáveis do Hospital de Loures, ao “Expresso”. Em Cascais, há «conhecimento de alguns atrasos na validação» e em Vila Franca e em Braga «continua-se a aguardar o modelo de financiamento». Por outras palavras, «nem o Hospital de Braga nem o de Vila Franca de Xira têm acesso ao registo na Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), não conseguindo emitir a nota de compromisso» – o cheque em branco por agora só acessível aos hospitais geridos pelo próprio Estado. O gabinete do ministro adiantou que «a ACSS, em conjunto com o INFARMED, irá promover já na próxima semana uma reunião com os responsáveis das parcerias público-privadas». Servirá para que aqueles hospitais realizem «todos os procedimentos necessários e já estabelecidos de forma a assegurar que o tratamento da hepatite C é igual em todo o SNS». |