PS questiona Governo sobre situação contratual dos enfermeiros da Linha Saúde 24 13-Jan-2014 O presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada acusou o Ministério da Saúde de não investigar a forma como distribui «as migalhas» ao setores privado e social, e lamentou que seja a comunicação social a fazer essa investigação. Artur Osório falava à agência “Lusa” a propósito da reportagem difundida quinta-feira na “SIC”, sobre alegadas cobranças ilegais ao sistema de Proteção Social dos Trabalhadores em Funções Públicas (ADSE) e ligações entre o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e um grupo privado de saúde. «É lamentável ser a comunicação social a investigar o que devia ser o Ministério da Saúde a fazer», disse Artur Osório, defendendo «auditorias constantes aos negócios da saúde e aos negócios com o Estado». Para este administrador de um grupo privado de saúde, existe uma «distribuição de migalhas dos dinheiros do Estado que está nas mãos de uns senhores que têm esse poder» e que, na sua opinião, devia ser investigada. A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) defende uma separação do setor público e privado, por acreditar que desta forma será a própria concorrência a escrutinar as situações irregulares. Para Artur Osório, «são as escolhas individuais que deverão determinar a quem e de que forma o Estado, na posição de financiador e auditor, deverá contratar os serviços e os cuidados para satisfazer a população». «A liberdade de escolha fomentará a transparência, a concorrência, a eficiência e a qualidade». |