O centro cultural e comunitário Jardins do Bombarda, em Lisboa, promovido pela cooperativa Largo Residências, já abriu, ocupando parte do antigo hospital Miguel Bombarda, encerrado desde 2012 e que está sob alçada da gestora de participações imobiliárias do Estado Estamo.
O novo centro cultural e comunitário inclui “jardins para a comunidade, um restaurante-bar, uma loja de arte, espaços de trabalho, espaços de programação cultural, residências artísticas e, até final do ano 2024, um dos maiores desafios, a Sala Estúdio Valentim de Barros”, de acordo com a Largo Residências, num comunicado citado pela Lusa.
Até ao final do ano, o Jardins do Bombarda terá “maioritariamente atividades ao ar livre, sendo uma delas (a mais importante) uma sala de estar e encontro para a comunidade deste bairro e de outros bairros”.
Segundo a Largo Residências, “este foi um desejo tornado realidade após alguns encontros promovidos com os/as vizinhos(as) do Bombarda onde trocaram ideias, histórias e sonhos para o futuro deste espaço”.
No início do ano, a cooperativa promoveu uma campanha de angariação de fundos para financiar as obras necessárias para abrir o novo centro cultural e comunitário.
Na página online da campanha “Do Quartel ao Bombarda” foi divulgado o plano da Largo Residências para os vários espaços. A título de exemplo, o Edifício Largo, onde funcionava o Hospital de Dia, irá acolher as residências Refúgio, projeto de trabalho que envolve refugiados, um restaurante e escritórios. Já na Alameda das Oliveiras, serão instaladas cerca de 30 secções modulares de madeira, para ocupação de residentes permanentes.
O novo centro cultural e comunitário estará aberto de terça-feira a domingo entre as 10:00 e as 00:00, e a Largo Residências tem um open call aberto “em permanência a todas as iniciativas que desejam promover atividades nos Jardins do Bombarda”.