I&D na Indústria Farmacêutica: Europa não consegue acompanhar China e EUA 190

Um novo estudo publicado pela Federação Europeia de Associações e Indústrias Farmacêuticas (EFPIA) faz uma análise aprofundada da pegada económica da Indústria Farmacêutica na Europa, nos Estados-Membros, e compara a Europa com outras regiões do mundo.

O estudo demonstra uma indústria “forte e em crescimento” que contribuiu com um total de 311 mil milhões de euros para a economia da UE-27 em 2022.

A despesa em I&D farmacêutica na UE cresceu, em média, 4,4 % por ano entre 2010 e 2022, passando de 27,8 mil milhões de euros para 46,2 mil milhões de euros.

 

Europa versus Ásia e EUA

O trabalho de investigação revelou, contudo, divergências no relativo às despesas de I&D entre a UE e as outras partes do mundo, sendo que a Europa não consegue acompanhar o crescimento registado no sector na Ásia (na China foi de 20,7%) e nos EUA (5,5%).

Nos últimos anos, este fosso crescente no investimento em I&D entre a Europa, os EUA e a China está correlacionado, como justifica a EFPIA, “com um declínio relativo no número de novas entidades moleculares (NME) europeias – medicamentos com um ingrediente ativo comercializado pela primeira vez e que são vitais para a atividade de I&D. A UE ficou atrás da China no que respeita ao número de NME descobertas em 2023”.

O relatório pode ser lido aqui.