A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou um processo de inspeção à Unidade Local de Saúde Gaia/Espinho “para verificar o cumprimento das normas” do Sistema Integrado de Gestão do Acesso (SIGA SNS) “relativamente à assistência prestada” ao diretor executivo do SNS, António Gandra d’Almeida.
A investigação da IGAS ocorre depois de uma denúncia anónima acusar António Gandra d’Almeida, que foi submetido a uma cirurgia plástica em outubro, de desrespeitar as regras das listas de espera, no Hospital de Vila Nova de Gaia.
“Na sequência dessa denúncia foi instaurado um processo de inspeção para verificar o cumprimento das normas e orientações técnicas do Sistema Integrado de Gestão do Acesso (SIGA SNS) relativamente à assistência prestada a esse utente na Unidade Local de Saúde Gaia/Espinho”, indicou a IGAS, em resposta à Lusa, após a notícia ter sido avançada ao início da manhã pelo jornal Público.
De acordo com o organismo, a “ação inspetiva ficará concluída em breve”.
Numa resposta enviada à Lusa, em 31 de outubro, António Gandra d’Almeida já tinha esclarecido que “o processo e procedimento hospitalar foram cumpridos como se de qualquer outro utente se tratasse”, sublinhando que “os pormenores clínicos são assuntos do foro exclusivamente privado”.