“Penso que temos uma sede para mais cem anos”, afirmou a ministra da Saúde, ao NETFARMA, no decurso da inauguração da nova sede da Ordem dos Farmacêuticos (OF), que decorreu ontem, em Lisboa.
Recordando o esforço que o empreendimento representou, Ana Paula Martins assinalou que, acima de tudo, a sua realização “é um sinónimo de vitalidade, de capacidade de organização, de empreendedorismo e de um assumir de compromissos com o presente e o futuro. Hoje é um dia de alegria para os farmacêuticos, para a cidade, e porque não dizê-lo, para o país: é a sede nacional” da Ordem dos Farmacêuticos.
A sede da OF engloba agora o antigo edifício da Rua da Sociedade Farmacêutica e um prédio contíguo. O projeto preserva a imagem do edifício que acolhe a sede da Ordem há mais de um século e integra o edifício adjacente numa imagem sóbria, elegante e contemporânea.
“Alegria, responsabilidade e um sentimento de dever cumprido”. Foi assim que o bastonário, Helder Mota Filipe, descreveu o seu estado de ânimo no momento de inauguração da nova sede da OF. “Queremos que este edifício seja um organismo vivo de serviço à profissão. Tem potencial para agregar e dinamizar as atividades profissionais quer dos farmacêuticos, quer da sociedade”.
Sobre o projeto do edifício, que preserva a história da Ordem dos Farmacêuticos e, simultaneamente, lhe dá um cariz contemporâneo, o bastonário refere que “somos uma profissão milenar e, simultaneamente, muito moderna”. Hoje, “para podermos trabalhar, temos de dominar todo o conhecimento da ciência atual e da inovação. Este edifício traduz esta dupla dimensão da nossa profissão”.
Antes da renovação e ampliação, “o edifício estava subdimensionado para as atividades da Ordem e muito degradado. Conseguimos criar agora uma condição oposta: um edifício amplo, com muito espaço e moderno. É importante que aproveitemos esta nova realidade para melhor servir a profissão”.
Luís Lourenço, presidente da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas, assinalou que a inauguração do novo edifício-sede da OF “representa o culminar de um trabalho que atravessa várias gerações. Sinto-me muito feliz por, de certa maneira, ser o porta-voz de todas essas gerações”.
No seu discurso, o presidente da SRSRA tentou “fazer jus” ao trabalho realizado, e a todos aqueles que contribuíram para a concretização do projeto, porque “é minha responsabilidade tentar preservar o património histórico, material e imaterial, da Secção Regional, e projetá-lo no futuro. Ora, este dia tem esse simbolismo de presente, passado e futuro”.
A sessão contou ainda com a presença de Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, entre muitas outras individualidades.
Créditos das fotos: Ordem dos Farmacêuticos