Incêndios: Mais de 300 farmácias ficaram de serviço ontem à noite no centro do país
17 de outubro de 2017 Pelo menos 327 farmácias ficaram de serviço ontem à noite em toda a região centro, num reforço que aconteceu devido aos incêndios. Numa nota enviada à agência “Lusa”, a Associação Nacional das Farmácias (ANF) revelou que houve pelo menos duas farmácias que foram afetadas diretamente pelos incêndios: a farmácia da Lajeosa do Dão, Tondela, e a farmácia Central em Melo, Gouveia. Estas duas farmácias vão retomar o serviço em instalações provisórias cedidas pelas juntas de freguesia. A ANF ativou o seu plano de emergência para «garantir o reforço do fornecimento de produtos essenciais à população e bombeiros», mas a prestação de serviço farmacêutico foi em muitos locais «fortemente condicionada devido ao fumo, calor intenso e aos cortes de comunicações e estradas». As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 35 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas. O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios. Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos. Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 250 feridos. |