Incentivos aos médicos para fixação no interior dependerá da decisão sobre tributação 04 de novembro de 2014 O valor dos incentivos à fixação de médicos nas zonas carenciadas, prevista na proposta de orçamento da Saúde para 2015, dependerá de estes serem ou não tributados, anunciou ontem o ministro da Saúde, segundo a “Lusa”. Paulo Macedo, titular da pasta, falava aos jornalistas no final da apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2015, na área da Saúde, que decorreu durante mais de cinco horas, na comissão especializada, na Assembleia da República. Segundo Paulo Macedo, está prevista uma verba de dois a quatro milhões de euros para incentivos à fixação de médicos em zonas do interior. O valor dos incentivos dependerá ainda do número de médicos que aceitar trabalhar no interior, assim como das necessidades destes profissionais, cujo levantamento o Ministério da Saúde está a realizar. Em relação à tributação destes subsídios, Paulo Macedo remeteu essa questão para a proposta de lei do IRS, que será debatida em sede própria, no parlamento. A questão dos incentivos foi ontem levantada pelo deputado João Semedo, do Bloco de Esquerda que, durante a discussão do orçamento da Saúde para 2015, se congratulou pela atribuição de incentivos aos médicos para o interior, embora tenha criticado o facto de este ser tributado pelas Finanças. |