Indústria Farmacêutica procura solução para travar o vírus zika 27 de Janeiro de 2016 A Indústria Farmacêutica está empenhada em descobrir vacinas e formas de combater o vírus zika, que rapidamente se tem propagado pelos países das Américas do Norte e do Sul. A GlaxoSmithKline está neste momento a avaliar se alguma das suas vacinas é eficaz contra o zika. «Estamos a concluir estudos de viabilidade tão rápido quanto podemos para ver se alguma das nossas plataformas de tecnologia de vacinas pode funcionar com o zika», avançou a porta-voz da empresa, Anna Padula, à “Reuters”. Também a Sanofi, que aprovou no ano passado a primeira vacina contra o dengue, está a analisar essa possibilidade. «Porém, existem muitos aspetos desconhecidos sobre o zika para avaliar de forma fiável a hipótese de pesquisar e desenvolver uma vacina eficiente», lembrou um porta-voz. O Brasil é, até agora, o país com mais pessoas infetadas: 1,5 milhões desde maio de 2015. Segue-se a Colômbia, com 13.500 casos. Mas, o que realmente está a preocupar as autoridades sanitárias é a suspeita de que possa existir uma relação entre a contaminação pelo vírus – sobretudo de grávidas – e os quase 4.000 casos de microcefalia (perímetro do cérebro inferior ao normal) em recém-nascidos entretanto registados no Brasil, avançou o “Jornal de Negócios”. |