De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as doenças cerebrovasculares, a doença isquémica do coração e a pneumonia foram as três causas de mais mortes durante o ano de 2018.
As doenças cerebrovasculares registaram 11.235 mortes, representando 29% da mortalidade, seguindo-se a doença isquémica do coração com 7.241 óbitos, representando 6,3% da mortalidade, e por último a pneumonia com 5.764 de mortes, representando 5,1% da mortalidade, um aumento de 2,5% em relação ao ano anterior.
A redução das mortes por AVC nos últimos anos, de 13,9% em 2008 para 9,9% em 2018, foi a que maior impacto teve no decréscimo das mortes causadas por doenças do aparelho circulatório. Também as mortes causadas por isquémica do coração reduziram em 1%, em relação ao ano anterior.
Em contrapartida, as doenças do aparelho respiratório causaram 13.305 óbitos, mais 3,8% do que em relação ao ano anterior, e representam já 11,7% da mortalidade total ocorrida no país.
No conjunto das doenças respiratórias, são também relevantes as mortes por doença pulmonar obstrutiva crónica, com 2.834 óbitos, representando 2,5% do total da mortalidade e com um aumento de 7,9% face a 2017. A juntar-se a estas ainda há a referir as mortes por gripe (influenza) com 205 óbitos, e a por asma, com 142 óbitos.
Os indicadores divulgados pelo INE incluem os principais grupos de causas de morte por doença, onde se destacam as doenças do aparelho circulatório, os tumores malignos, as doenças do aparelho respiratório e as doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, bem como as mortes por causas externas de lesão e envenenamento.