INEM: Técnicos exigem 35 horas semanais e melhores salários 22 de Junho de 2015 Os técnicos de ambulância de emergência do INEM reivindicam o regresso ao horário de 35 horas semanais que cumpriam antes da intervenção da troika.
Esse pedido surge num parecer ao projeto de decreto-lei que regulará a carreira de técnico de emergência, entregue na semana passada ao Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE).
O Governo, porém, quer manter as atuais 40 horas de trabalho por semana. O sindicato defende ainda que os técnicos de emergência deverão ser colocados numa posição remuneratória superior, passando do 6.º para o 9.º escalão, noticiou o “Público”.
Atualmente estes profissionais recebem quase 700 euros de salário-base e, nesse caso, passariam a receber quase 900 euros, respondendo assim às críticas de muitos técnicos que se queixam de terem ordenados muitos baixos face às tarefas que desempenham.
Na lei que regulamentará a profissão, o STAE deseja ver reconhecida a condição destes profissionais como «técnicos de saúde», o que não foi inscrito na proposta entregue pelo secretário de Estado adjunto do Ministério da Saúde, Fernando Leal da Costa.
Na proposta, o Governo prevê a possibilidade de os técnicos de emergência poderem passar a efetuar atos até aqui possibilitados apenas a médicos, desde que sejam feitos sob supervisão à distância. O que inclui a hipótese de administrarem fármacos.
Poderão fazê-lo em «situações em que o utente se encontre em risco iminente de vida ou de perda de um membro», refere a proposta do Governo. Para que isto venha a ser possível, a mesma proposta prevê que os atuais técnicos façam um curso de formação com uma duração de seis meses no prazo de dois anos. |