12 de janeiro de 2017 Em 2016 foi aprovado o maior número de medicamentos inovadores de sempre em Portugal, avançou o INFARMED em comunicado. Durante o ano, a Autoridade Nacional do Medicamento aprovou o financiamento ou a comparticipação de 51 medicamentos, 35 dos quais de uso hospitalar, o que representa um acréscimo de 38% em relação a 2015. A nível hospitalar, destacam-se as aprovações na área da oncologia, com 13 novos medicamentos em áreas como a do cancro da próstata, mieloma, mama, pulmão, linfoma ou leucemia. Há ainda novos tratamentos para a as doenças reumáticas como a artrite reumatoide, artrite psoriática ou espondilite anquilosante, mas também VIH, hepatite C ou doença de Parkinson. As aprovações destinadas a uso hospitalar quase triplicaram em relação a 2015 e superaram em 52% os resultados alcançados em 2014, que foi o ano com mais aprovações de sempre, depois de 2016. Estas aprovações serão capazes de reduzir em cerca de 40% o número de Autorizações de Utilização Excecional (AUE), a que os hospitais recorrem enquanto os processos de avaliação estão em curso. Em relação aos medicamentos genéricos, foram aprovadas 493 novas apresentações, relativas a seis novas substâncias ativas, entre elas um anti-epilético, um imunossupressor ou um medicamento para a osteoporose. No âmbito hospitalar, foram ainda aprovados dois biossimilares. A aceleração da aprovação de medicamentos novos é considerada uma prioridade para o atual Conselho Diretivo do INFARMED, que tem reforçado as suas estruturas para cumprir estas metas. Este ano foi constituída a Comissão de Avaliação de Tecnologias de Saúde (CATS), que foi nomeada em junho e que conta neste momento com cem peritos, a que se devem juntar mais 20 brevemente. |