A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), emitiu um comunicado sobre a necessidade de uma 3ª dose e novos contratos de vacinas contra a covid-19.
De acordo com a nota divulgada, o Infarmed defende que não há necessidade de um reforço vacinal.
“A informação disponível até à data não permite concluir sobre a necessidade, e momento, de realização de reforço vacinal, prevendo-se, portanto, o esquema vacinal aprovado na Autorização de Introdução no Mercado atribuída pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para cada vacina”, explica.
Esta informação está, contudo, em constante atualização.
“A Direção-Geral de Saúde e o Infarmed estão a acompanhar os dados técnico-científicos à medida que estes se encontram disponíveis, nomeadamente visando a ponderação, no Plano de Vacinação contra a covid19, da eventual necessidade de doses adicionais ao esquema aprovado para algumas populações mais vulneráveis”, acrescenta.
Caso haja a necessidade de uma 3ª dose, Portugal já está a preparar-se, com novos contratos de fornecimento de vacinas.
“De forma a acautelar uma possível 3ª dose de vacinas covid-19, bem como o desenvolvimento de vacinas adaptadas a novas variantes, Portugal já tem dois contratos estipulados, cujo volume de vacinas ultrapassa os 14 Milhões, com os laboratórios BioNTech-Pfizer e Moderna, e para o ano de 2023 um contrato com a BioNTech-Pfizer de mais de 10 Milhões de vacinas”, conclui.