INFARMED expande comparticipação de medicamento da AbbVie para tratar a hepatite C 380

INFARMED expande comparticipação de medicamento da AbbVie para tratar a hepatite C

11 de Julho de 2016

A AbbVie anunciou que o INFARMED expandiu a sua aprovação de avaliação prévia do seu regime de tratamento livre de interferão Viekirax (comprimidos ombitasvir/paritaprevir/ritonavir) e Exviera (comprimidos dasabuvir) para o tratamento da hepatite C crónica (genótipos 1 e 4 – GT1 e GT4), com e sem ribavirina, para todos os doentes infetados pelo vírus da hepatite C (VHC) de GT1 e GT4.
 
Esta decisão do INFARMED surge pouco mais de um mês depois da Autoridade Nacional para o Medicamento ter assegurado a comparticipação do Estado no tratamento de doentes infetados pelo VHC de (GT1 e GT4), com e sem ribavirina, em dois subgrupos de doentes: insuficientes renais crónicos do estadio V  e do estadio IV, e em doentes co-infetados com o VIH que não podem fazer outras terapêuticas devido à possibilidade de interações graves (entre os medicamentos prescritos para o tratamento do VIH/sida e da hepatite C crónica).
 
«Esta decisão representa um enorme avanço no tratamento das pessoas infetadas pelo VHC em Portugal. Viekirax + Exviera combina três agentes de ação direta antiviral, que combatem o vírus nas várias etapas do ciclo de vida viral. É um importante avanço da nova classe de tratamentos livres de interferão que está a mudar o atual cenário do VHC, fazendo com que seja possível a cura num grande número de pessoas infetadas», afirma Renaud Decroix, diretor geral da AbbVie Portugal.

«Depois da aprovação em maio, esta decisão de expandir o reembolso de VIEKIRAX + EXVIERA para todos os doentes infetados pelo VHC de GT1 e GT4 é um sinal claro do reconhecimento do valor que este tratamento oferece aos doentes no que respeita à taxa de cura elevada e tolerabilidade », sublinha Eduardo Ribeiro, diretor médico da Abbvie Portugal. «Neste momento, estamos dedicados a trabalhar com as autoridades de saúde portuguesas para garantir que o tratamento é disponibilizado a quem precisa para que possamos olhar para um futuro onde a erradicação deste vírus possa ser mais do que uma ambição, uma realidade», lê-se num comunicado.