INFARMED identificou mais dois medicamentos ilegais no mercado 681

 


02 de junho de 2017

Um dia após ter identificado a presença de um medicamento para emagrecer ilegal, no mercado português, o INFARMED anunciou ter detetado dois outros medicamentos ilegais, mais um para emagrecer, que contém a mesma substância retirada do mercado por apresentar risco para a saúde, e outro para melhorar o desempenho sexual.

De acordo com o INFARMED, o produto P57 Hoodia (cápsula) é um medicamento para emagrecer ilegal por não dispor de autorização de introdução no mercado em Portugal e conter uma substância (subutramina) que foi retirada do mercado europeu por constituir um risco para a saúde.

Esta substância, «que tem atividade farmacológica e se destina ao emagrecimento, foi detetada após análise no laboratório do INFARMED», refere a Autoridade do Medicamento.

«Atendendo a que este produto não foi autorizado pelo INFARMED, a sua utilização é proibida em Portugal, não estando garantida a sua qualidade, segurança e eficácia», acrescenta.

O INFARMED indica ainda a todas as entidades que disponham deste produto que não o podem vender, dispensar ou administrar, devendo comunicar de imediato com a Autoridade do Medicamento, e que os utentes que tenham adquirido o produto não o devem utilizar, entregando as embalagens em causa na farmácia para posterior destruição, avançou a “Lusa”.

No âmbito do protocolo de colaboração com a Autoridade Tributária e Aduaneira, destinado ao combate à falsificação de medicamentos, foi igualmente detetado um outro fármaco ilegal (Men´s Coffe) por falta de autorização de introdução no mercado em Portugal e por ter uma substância utilizada em medicamentos destinados ao tratamento da disfunção erétil.

«Atendendo a que este produto não foi autorizado pelo Infarmed, a sua utilização é proibida em Portugal, não estando garantida a sua qualidade, segurança e eficácia», acrescenta.

A Autoridade do Medicamento indica ainda que as entidades que disponham deste produto não o podem vender, dispensar ou administrar, devendo comunicar de imediato com o INFARMED, e aconselha os utentes a não o utilizar, entregando na farmácia as embalagens que tiverem para posterior destruição.