INFARMED impede a saída de 21 mil medicamentos essenciais todos os meses 312

INFARMED impede a saída de 21 mil medicamentos essenciais todos os meses

01 de Dezembro de 2015

Os casos de rutura no mercado de medicamentos considerados essenciais e com escassa alternativa no território têm sido quase inexistentes. Todos os meses, Portugal trava a saída de mais de 21 mil embalagens utilizadas no tratamento de problemas respiratórios, Parkinson, tromboses ou epilepsia, devido a um controlo apertado por parte do INFARMED.

Portugal tomou um conjunto de medidas para reduzir o número de falhas no mercado, especialmente depois de terem sido conhecidos diversos casos de ruturas. Exemplo foi o de um medicamento para o Parkinson, de algumas insulinas ou medicamentos pediátricos, alguns dos quais até começaram a ser produzidos no laboratório militar.

Desde 2014, que houve várias iniciativas para controlar este problema. Criou-se uma lista de medicamentos que têm problemas de acessibilidade e falta de alternativa no País. E a exportação ou distribuição para outros países tem de ser comunicada em primeiro lugar ao INFARMED, que a pode autorizar ou vedar, caso entenda que possa estar em causa o fornecimento.

De acordo com um balanço deste organismo, foi proibida a exportação ou o comércio intracomunitário de 253.991 embalagens de medicamentos, a maioria das quais em 2015 (até 25 de novembro). Neste período, a Indústria Farmacêutica e/ou os distribuidores ficaram impedidos de vender 234 417 embalagens. «Esta medida é adotada só em situações excecionais, e resulta de um estudo exaustivo ao estado de abastecimento do mercado nacional em relação ao(s) medicamento(s) em causa», refere fonte do INFARMED ao “DN”.

A lista de medicamentos abrange atualmente 26 substâncias diferentes, sendo atualizada regularmente.