Infarmed suspende venda de dois lotes do fármaco Pantoprazol 903

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) anunciou a recolha voluntária de dois lotes do medicamento Pantoprazol, utilizado no tratamento de problemas de estômago como gastrite ou úlcera gástrica.

Um dos lotes é o Pantoprazol Hikma, 40 mg, pó para solução injetável.

De acordo com a Circular Informativa divulgada no portal do Infarmed, a recolha deve-se a um “defeito de qualidade”.

“Na sequência de defeito de qualidade relativo à existência um frasco rotulado como “Aciclovir Hikma 250 mg” no acondicionamento secundário do medicamento Pantoprazol Hikma, 40 mg, pó para solução injetável, o titular de AIM Hikma Farmacêutica (Portugal), S.A. encontra-se a proceder à recolha voluntária do lote afetado deste medicamento”, explica.

O Infarmed ainda refere que, “atendendo a que este medicamento é utilizado apenas em meio hospitalar, as entidades que deles disponham não os poderão vender ou administrar, devendo proceder à sua devolução”.

O outro lote a ser recolhido é o Pantoprazol Zentiva, comprimido gastrorresistente, 40 mg, 56 unidades, Lote AR0528, validade 06-2023.

Segundo a Autoridade do Medicamento, “a empresa Zentiva Portugal Lda., irá proceder à recolha voluntária do lote n.º AR0528, com a validade 06/2023, do medicamento Pantoprazol Zentiva, Pantoprazol 40 mg, comprimido gastroresistente, com o número de registo 5101019, por ter sido detetado, no decorrer de um estudo de estabilidade, um resultado fora de especificação para o parâmetro dissolução”.

Tendo em conta esta situação, “o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização deste lote”.

O Infarmed apela às “entidades que possuam este(s) lote(s) de medicamento em stock” para não os “vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução”, e os “doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a este lote não devem interromper o tratamento. Logo que possível, devem contactar o médico para substituir por outro lote ou um medicamento alternativo”.

A autoridade do medicamento apela às entidades que possuam estes lotes de medicamento em ‘stock’ para que não os vendam, dispensem ou administrem, devendo proceder à sua devolução.

O Infarmed ainda aos doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a este lote para não interromper o tratamento e para que, “logo que possível”, contactem o médico para substituir por outro lote ou medicamento alternativo.