Infeção respiratória recorrente e rinite alérgica em destaque no 1.º Ciclo de Formação Medinfar 873

A infeções respiratórias recorrentes, a resistência aos antibióticos e a rinite alérgica marcaram a primeira edição do Ciclo de Formação Medinfar, powered by FARMÁCIA DISTRIBUIÇÃO.

Estreou na passada noite de quinta-feira (13) e contou com cerca de 640 participantes, entre eles farmacêuticos, técnicos e estudantes de Farmácia, entre outros. Durante duas horas de formação, creditada com 0,2 CDPs pela Ordem dos Farmacêuticos, foram destacados “Os desafios do doente alérgico na Primavera”.

Mariana Tracana, brand manager da marca Cetix, deu as boas vindas aos espectadores para dar conta de que estes desafios do doente alérgico representariam o aconselhamento que os farmacêuticos poderiam ter junto dos utentes, nesta que “é uma categoria altamente relevante, devido à prevalência da doença”.

Depois de uma breve introdução, a formadora da sessão, Rita Aguiar, médica imunoalergologista, no Hospital CUF Descobertas – Lisboa, começou por mostrar que Portugal é um dos países da Europa com níveis de consumo de antibacterianos mais elevados, ainda que durante a pandemia tenha sido dos poucos países que conseguiu ver uma redução destes números. “Vamos viver nos próximos anos com estas consequências dramáticas”, disse.

As infeções respiratórias recorrentes, explicou a profissional de Saúde, comportam impactos a vários níveis, do nível socioeconómico, à diminuição da função pulmonar, aumento da utilização dos antibióticos e diminuição da qualidade de vida. Neste sentido, garantiu que vários ensaios clínicos demonstraram que o BRONCHO-VAXOM é eficaz na prevenção de várias reinfeções. Já o OM-85 deve ser administrado antes do período sensível.

Uma vez que a maioria das infeções do trato respiratório (ITR) “são causadas por vírus e constituem a infeção respiratória mais comum” e que o seu tratamento “tem-se focado no controlo sintomático e na antibioterapia”, a médica avança que a resistência antimicrobiana (RAM) “será responsável pela morte de dez milhões de pessoas por ano em todo o mundo em 2050”. É por isso urgente apostar em estratégias preventivas comportamentais, de vacinação, de intervenções médicas e cirúrgicas e terapêuticas imunomoduladoras (lisados bacterianos).

Finalmente, Rita Aguiar abordou a rinite alérgica, que na Europa tem uma prevalência de 30%, afeta mais de 100 milhões de pessoas e representa comorbilidades que vão da otite média, à conjuntivite, asma, rinossinusite e polipose. A médica terminou ao identificar as problemáticas da patologia e de que forma a combater, como através de antialérgicos com dicloridrato de cetirizina.

Esta foi uma iniciativa do Grupo Medinfar, com o apoio das marcas Cetix e Broncho-Vaxom, powered by FARMÁCIA DISTRIBUIÇÃO e que contou com a revista FARMÁCIA CLÍNICA, o Portal NETFARMA e a e-newsletter FARMANEWS como media partners.