Internistas e médicos de família unidos no tratamento do doente crónico 636

A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) acabam de assinar o Protocolo “Gestão do Doente Crónico em Portugal”, cujo objetivo é conseguir o tratamento integrado das pessoas com patologia crónica. A assinatura do documento foi feita no decorrer da sessão de abertura do 26.º Congresso Nacional de Medicina Interna, que se realiza até domingo, em formato presencial e online, no Altice Fórum Braga.

João Araújo Correia, presidente da SPMI, considera que este início de integração de cuidados para gestão da doença crónica é o primeiro passo para dar resposta a uma necessidade que se tem tornado cada vez mais premente, pois, com o envelhecimento da população, o número de doentes é elevado e tem sido crescente.

“Esta relação entre a Medicina Interna e a Medicina Geral e Familiar é essencial para o tratamento e para o controlo do doente crónico. A assinatura deste documento ainda não resolve todos os problemas, mas é um reconhecimento dos mesmos e o início de um caminho para a melhoria da qualidade dos cuidados prestados”, afirma o presidente da SPMI.

O documento foi assinado por João Araújo Correia e por Rui Nogueira, presidente da APMGF, na presença de António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde, a quem foi entregue, desde logo, um exemplar do consenso obtido entre as duas organizações.

Além da assinatura do Protocolo “Gestão do Doente Crónico em Portugal”, o primeiro dia do congresso contou com uma homenagem e entrega a título póstumo do “Prémio Nacional de Medicina Interna 2020” ao internista Pedro Marques da Silva, falecido em janeiro de 2020. Foram apresentadas várias comunicações orais e casos clínicos, bem como uma conferência de abertura sobre a cidade de Braga.

O programa do Congresso pode ser consultado em: https://www.spmi.pt/26congresso/wp-content/uploads/Programa-Completo-011.pdf

Sobre a SPMI
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) é uma das maiores sociedades científicas médicas portuguesas, que congrega os internistas, que são a base do Serviço Nacional de Saúde nos hospitais. Um dos seus maiores desígnios é a divulgação do conhecimento, dirigida aos médicos e à população, no campo muito vasto da Medicina Interna. Para além da Medicina Curativa, quer ser também cada vez mais reconhecida no campo da prevenção da doença e promoção da saúde.