Investigadora portuguesa distinguida por estudar coração 17 de novembro de 2014 Aos 29 anos, Renata Gomes foi nomeada para um prémio na área da ciência em Inglaterra por ter contribuído para a deteção do risco de AVC ou enfarte. Renata Gomes está em Londres para reparar corações partidos. E até entrou numa campanha com esse nome para angariar fundos para a investigação na área. Desde que se tornou cientista do coração tem somado experiências, reconhecimento, prémios e nomeações como a da semana passada. A Women in Science and Engineering (WISE) nomeou-a para a categoria Hero devido à sua contribuição para a ciência, saúde e bem-estar. Não venceu, mas aos 29 anos fica surpreendida por ter o seu nome entre duas cientistas com mais 15 a 20 anos de carreira. «É como colocarem o meu nome ao pé do Mourinho ou do Cristiano Ronaldo». A modéstia não esconde os feitos que a levaram a ser nomeada para este prémio do organismo que distingue apenas mulheres na investigação. E para isso contou o seu histórico de investigação em Oxford e no King”s College. «Tem sido um trabalho de ano e meio, com a descoberta de um marcador que pode ser utilizado para prevenir aneurismas, enfartes e AVC. Penso que foi a descoberta dele e de uma tecnologia para o medir que distinguiu o trabalho», contou ao “DN”. |