Um projeto de investigação da Universidade de Coimbra, que aposta na folha de mirtilo para tratamento da esclerosa múltipla, foi contemplado com uma Bolsa do INOV C 2020, financiada por fundos comunitários.
O projeto de investigação da Universidade de Coimbra aposta no potencial terapêutico da folha de mirtilo, um subproduto agrícola desperdiçado, para o tratamento da esclerose múltipla.
«Tendo em vista a criação de produtos nutracêuticos com propriedades neuroprotetoras e neurorregeneradoras para uso terapêutico na Esclerose Múltipla e em doenças do foro neurológico e psiquiátrico, a equipa de investigação encontra-se a desenvolver uma nova tecnologia de obtenção de compostos fenólicos (CF) capazes de atuar no Sistema Nervoso Central, que estão presentes em elevado teor nas folhas de mirtilo», explica a equipa de investigadores.
Com experiência nas áreas de farmacologia, neurologia e fitoquímica, o projeto conta com uma equipa de investigação multidisciplinar da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, em colaboração com a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto, e o patrocínio da Cooperativa Agropecuária dos Agricultores de Mangualde CRL (COAPE).
O consórcio INOV C 2020 é liderado pela Universidade de Coimbra e integra «ez parceiros nucleares: o Instituto Politécnico de Coimbra, o Instituto Politécnico de Leiria, o Instituto Politécnico de Tomar, o Instituto Pedro Nunes, o ITeCons, o SerQ, a ABAP, a Obitec e o TagusValley.
O INOV C 2020 é um projeto suportado por verbas do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), que tem como principal objetivo alavancar ideias de empreendedorismo e inovação na região Centro.
As Bolsas de Ignição do INOV C 2020 foram atribuídas este ano a 15 «projetos de investigação científica com aplicabilidade comercial».