O Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), da Universidade do Porto, anunciou, esta segunda-feira, que um grupo de investigadores procura novos tratamentos para a leucemia mieloide aguda através da caracterização das células imunes.
Além disso, os cientistas também procuram estratégias terapêuticas que permitam eliminar as células que sobrevivem à quimioterapia.
Num comunicado, divulgado pela agência Lusa, este instituto de pesquisa esclareceu que os dois projetos de investigação, premiados e financiados por duas instituições americanas, focam-se na procura de tratamentos para a leucemia mieloide aguda.
A leucemia mieloide aguda, um dos tipos mais comuns de leucemia, é um tipo de tumor que afeta a medula óssea, sendo esta responsável pela produção das células sanguíneas, como os leucócitos, plaquetas e eritrócitos.
O projeto do investigador português, Delfim Duarte, distinguido pela Sociedade Americana de Hematologia (ASH) com o “Prémio Global de Investigação” no valor de cerca de 127.000€.
Segundo a agência de notícias, Delfim Duarte vai procurar “caracterizar as células imunes ao longo da progressão e resposta ao tratamento” da doença.
“O objetivo é identificar novos alvos terapêuticos de forma a eliminar eficazmente as células malignas quimioresistentes e promover a manutenção da hematopoiese não maligna”, esclareceu Delfim Duarte, citado em comunicado pela agência Lusa.
Para desenvolver esta nova estratégia, os investigadores do i3S vão recorrer aos modelos pré-clínicos de leucemia mieloide aguda.