O Instituto de Saúde Baseada na Evidência (ISBE), na sua Newsletter de 21 de setembro, apresenta uma “Comparação do SARS‐CoV‐2 com o SARS‐CoV e a gripe pandémica”.
Esta tem como referência o estudo denominado por “SARS‐CoV‐2 with SARS‐CoV and influenza pandemics”, de Eskild Petersen, publicado pela revista ciêntifica “The Lancet”.
Para esta comparação epidemiológica da infecção pelo SARS‐CoV-2 com outros coronavírus e gripes epidémicas, o ISBE apresenta uma tabela onde analisa fatores como a transmissibilidade, o período de incubação, percentagem de doentes com necessidade de internamento hospitalar, com necessidade de cuidados intensivos, entre outros.
O ISBE constata que a transmissibilidade do SARS‐CoV‐2 é semelhante ou mais elevado do que e das outras infecções estudadas.
Verifica também que a mortalidade devida aos dois SARS está enviesada para grupos etários elevados, com mais de 70/80 anos, e que a taxa de mortalidade dos casos será cerca de 1%, após ajuste para casos leves e casos assintomáticos.
Relativamente ao internamento em unidades de cuidados intensivos, o risco é 5 a 6 vezes mais elevado no SARS‐CoV‐2 do que na gripe de 2009.
A mesma constatação é feita no que se refere à percentagem de doentes sintomáticos que necessita de hospitalização, é maior no SARS‐CoV‐2 do que na gripe de 2009.
Para mais informações, consulte a análise do ISBE, assim como o estudo.