Itália investiga morte de 11 pessoas vacinadas contra a gripe 01 de dezembro de 2014 A Agência italiana do Medicamento (AIFA, na sigla em italiano) anunciou, sexta-feira, que está a investigar a morte de 11 pessoas que nos últimos dias foram vacinadas contra a gripe. «A AIFA está a recolher todos os elementos necessários para verificar caso a caso», explicou a entidade, num comunicado. A vacina sob suspeita (Fluad) é produzida pela empresa Novartis Vaccines and Diagnostics e, segundo a comunicação social italiana, não foi distribuída no estrangeiro e só está disponível em Itália. Na mesma nota informativa, citada pela “Lusa”, a AIFA acrescentou que «neste momento, não é possível afirmar que exista uma relação direta entre a administração da vacina e as mortes registadas, dado que isso requer informações mais completas que devem ser fruto de uma análise cuidada». Na quinta-feira, este organismo proibiu como «medida de precaução» a venda de dois lotes desta vacina, após a morte de duas pessoas na Sicília (sul) que tinham sido vacinadas 48 horas antes. A medida da AIFA acabou por suscitar polémica em Itália. Como tal, o organismo considerou como «possível» que o «repentino aumento de notificações» de casos possa ter sido potenciado pelo «impacto mediático [do caso] na população». Os procuradores das cidades onde foram registados os óbitos, como foi o caso de Prato e Siena (centro), também abriram inquéritos para apurar as causas das mortes. |