A farmacêutica Johnson & Johnson reportou lucros de 5,15 mil milhões de euros (6,2 mil milhões de dólares) no primeiro trimestre, um aumento de 6,9% face aos 4,82 mil milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.
Nos primeiros três meses do ano, a empresa com sede em New Brunswick, New Jersey (Estados Unidos), registou receitas de 18,54 mil milhões de euros.
Durante o primeiro trimestre, a vacina da empresa contra a covid-19 recebeu autorização para ser administrada, nomeadamente, pelos órgãos reguladores dos Estados Unidos e da União Europeia.
A Johnson & Johnson registou 83 milhões de euros em vendas da vacina contra a covid-19, cuja administração foi suspensa devido a relatos de coágulos sanguíneos raros na semana passada.
A Comissão Europeia exortou os países da União Europeia (UE) a utilizarem a vacina da farmacêutica Janssen (grupo Johnson & Johnson), dado o regulador europeu ter garantido que os benefícios superam os riscos de coágulos sanguíneos.
Segundo a Associated Press (AP), a Johnson & Johnson disse que antecipa uma receita total no fecho do ano entre 75,25 e 76,08 mil milhões de euros, elevando, assim, as suas previsões financeiras para 2021.
De acordo com o presidente executivo (CEO) da farmacêutica, Alex Gorsky, o trimestre foi liderado “pelo crescimento acima do mercado do negócio farmacêutico e pela recuperação contínua em dispositivos médicos”, que tem vindo a sofrer alterações no seu portfólio, desde há alguns anos.
O único ponto fraco nos resultados que a ‘gigante’ farmacêutica relatou foi uma ligeira queda nas vendas de produtos de saúde ao consumidor, que tinha tido um aumento no primeiro trimestre de 2020, altura em que se instalou a pandemia e a ‘corrida’ às farmácias fez esgotar as reservas de medicamentos sem receita.