Johnson & Johnson espera «continuar competitiva» no mercado da hepatite C 16 de outubro de 2014 O diretor financeiro da Johnson & Johnson, Dominic Caruso, anunciou que a empresa espera «continuar competitiva no tratamento da hepatite C», apesar de se prever uma queda nas vendas do Olysio (simeprevir), motivada pela aprovação da Food and Drug Administration (FDA) da terapia de combinação oral, Harvoni (ledipasvir/sofosbuvir) da Gilead Sciences. Ao anunciar os ganhos do terceiro trimestre, a Johnson & Johnson realçou que a receita obtida a partir da venda do Olysio, aprovado pela FDA em novembro do ano passado, atingiu os 796 milhões de dólares. Embora este valor se aproxime das previsões realizadas pelos analistas, fica aquém dos 831 milhões de dólares arrecadados em vendas, no segundo trimestre deste ano. Segundo o “FirstWord”, Damien Conover, analista da Morningstar, prevê que as vendas do Olysio vão diminuir em mais de 50 por cento no próximo ano quando o Harvoni se tornar líder de mercado, o que irá levar ao declínio da administração do Olysio em combinação com o Sovaldi (sofosbuvir) da Gilead. O Harvoni deverá custar 94.500 dólares, para 12 semanas de tratamento nos EUA, um gasto menor do que os 150 mil dólares cobrados pelo uso da combinação do Olysio e Sovaldi. Caruso recusou comentar se a Johnson & Johnson vai diminuir o preço do Olysio. O diretor financeiro acrescentou que «devido à dimensão, complexidade e diversidade dos doentes com hepatite C, achamos que os médicos vão continuar a precisar de múltiplas opções de tratamento». Caruso ainda indicou que a empresa planeia testar a combinação do Olysio com outros fármacos. No mês passado, a Johnson & Johnson acordou adquirir a Alios BioPharma por cerca de 1,75 mil milhões de dólares, tornando-se proprietária dos mais recentes medicamentos experimentais para a hepatite C, incluindo o nucleotídeo análogo à base de uridina, AL-335. |