Lançado prémio para Universitários com projetos de promoção da atividade física 619

Lançado prémio para Universitários com projetos de promoção da atividade física

 

 

13 de novembro de 2017

Os alunos e professores do ensino superior em Portugal vão poder candidatar-se a um prémio nacional com trabalhos que promovam a atividade física e o desporto.

«Cerca de 74% dos cidadãos em Portugal nunca praticam exercício físico ou desporto», sublinha um dos responsáveis pela criação deste prémio, uma ideia que partiu do Observatório das Doenças Civilizacionais.

Segundo Telmo Vieira, o prémio nacional terá o valor de 5.000 euros para o melhor trabalho apresentado pelos alunos e de 2.500 euros para o docente que tenha acompanhado o projeto.

Todas as faculdades podem candidatar-se, independentemente da área de estudos, sendo um projeto que vai vigorar já este ano letivo.

«Pretende-se ter um projeto de âmbito alargado que atue na prevenção dos problemas de saúde. O nosso país investe muito dinheiro nas consequências, mas investe pouco na prevenção. É preciso criar projetos concretos com efetivos resultados para intervir na prevenção», afirmou à agência “Lusa” Telmo Vieira, responsável da empresa que promove este prémio e que criou o Observatório das Doenças Civilizacionais.

Telmo Vieira lembra que o alvo potencial desta iniciativa são os 360 mil alunos do ensino superior em Portugal e os mais de 30 mil docentes.

Esta é uma das ideias que vai ser apresentada no I Fórum das Doenças Civilizacionais, que decorre dia 18 de novembro, em Lisboa, uma conferência aberta ao público em geral e a profissionais de saúde, onde serão debatidas doenças como a hipertensão, a diabetes, a obesidade ou o colesterol.

Neste Fórum vai debater-se «do que se adoece e morre em Portugal», com intervenções de especialistas, nomeadamente da Direção-geral da Saúde.

O Observatório das Doenças Civilizacionais realizou um primeiro estudo em 2009 sobre as principais causas de doença e morte em Portugal e pretende voltar a estudar o assunto, incidindo novamente em temas como a obesidade e a hipertensão, mas incluindo uma nova área dentro da saúde mental, a depressão.