A Liga Portuguesa Contra o Cancro celebra esta terça-feira, dia 4 de abril, o 82.º Aniversário da instituição, com uma aposta na Investigação na área do Cancro e no lançamento do Prémio de Jornalismo, projeto que pretende contribuir para a literacia em saúde e constituir mais um passo na luta contra o cancro.
Mantendo o apoio ao doente oncológico e à sua família como uma prioridade, a aposta da LPCC no futuro próximo será “a prevenção primária, com programas direcionados para os mais jovens, não descurando, no entanto, os programas direcionados à população em geral e com foco na literacia em saúde”. A prevenção secundária é, explica em comunicado, “outro eixo da missão da LPCC no qual manterá uma forte aposta na consolidação do alargamento do programa de rastreio do cancro da mama em todo o país”.
Neste sentido, a LPCC vai lançar um total de doze bolsas de investigação: oito na área dos Cuidados de Saúde Primários, uma por cada uma das seguintes áreas – cancro da mama, mieloma múltiplo, cancro infantil e cancro colorretal. Em 2022, a LPCC atribuiu 32 bolsas de investigação a sete centros de investigação (439.875€).
O Prémio de Jornalismo vai abriu ainda as suas candidaturas neste dia, referente a trabalhos jornalísticos desenvolvidos em 2022. O prémio de Jornalismo tem como objetivo incentivar e reconhecer o interesse e qualidade dos trabalhos jornalísticos em oncologia e destina-se a todos os trabalhos jornalísticos em língua portuguesa publicados em imprensa (escrita e online), televisão e rádio portuguesas.
“82 anos é um marco importante para a LPCC. Temos muita experiência acumulada com a proximidade aos doentes, que queremos manter, mas com uma abordagem cada vez mais inovadora. Queremos avançar no sentido da descentralização, conforme temos vindo a fazer, com a presença dos serviços da LPCC dispersa em todo o Continente e Ilhas, para que possamos garantir que os doentes estão próximos dos serviços que precisam”, avança o presidente da LPCC, Francisco Cavaleiro de Ferreira.
As doenças oncológicas, lê-se ainda, continuam a registar uma alta incidência em Portugal, em número de novos casos, “com cerca de 60.000 novos diagnósticos a cada ano, constituindo-se como uma das principais causas de morbilidade, incapacidade e mortalidade no país, com profundo impacto nos doentes, famílias e sociedade”.