A biotecnológica BioNTech obteve, até junho, um lucro líquido de 5.370,8 milhões de euros, o que se traduz num valor 37,2% superior ao ano passado. No entanto, no segundo trimestre houve uma redução de lucros e receitas.
“Durante o primeiro semestre alcançámos marcos importantes e fortalecemos ainda mais a nossa liderança com a vacina contra a covid-19”, disse o presidente e fundador da BioNTech, Ugur Sahin, citado pela Lusa. A BioNTech informou esta segunda-feira que a faturação aumentou entre janeiro e junho para 9.571 milhões de euros, mais 30,1%, após o aumento da venda de vacinas contra a covid-19.
A empresa alemã, que desenvolveu e comercializou com a norte-americana Pfizer a sua vacina contra a covid-19 baseada na tecnologia de ARN mensageiro, prepara-se para lançar duas vacinas adaptadas às variantes Ómicron BA.1 e BA.4. /5. A BioNTech prevê poder administrar em outubro as vacinas adaptadas à variante Ómicron, uma vez obtidas as autorizações dos reguladores.
O lucro líquido da empresa recuou no segundo trimestre para 1.672 milhões de euros, uma redução de 40% em comparação com o período homólogo, e as receitas ficaram em 3.196,5 milhões de euros, menos 39,8%. A queda foi provocada por atrasos nas encomendas de vacinas contra a covid-19 que criaram flutuações nas receitas no segundo trimestre, que se devem prolongar ao longo do ano. A BioNTech prevê atingir em 2022 uma faturação entre 13.000 e 17.000 milhões de euros com a vacina contra a covid-19.
