A tecnológica Glintt registou 4,03 milhões de euros de lucro em 2023, um crescimento de 25,3% face ao ano anterior, foi comunicado ao mercado.
“No exercício de 2023, os resultados líquidos da Glintt ascenderam a 4.030 mil euros, representando um crescimento de 25,3% face ao exercício de 2022”, refere a empresa na informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A tecnológica acrescenta que “a melhoria” na margem operacional foi um dos fatores que mais contribuiu para o desempenho do resultado líquido contabilizado no ano passado.
Em 2023, o volume de negócios da Glintt totalizou 120,2 milhões de euros, uma subida de 6,7% face ao ano anterior (112,6 milhões de euros), com a empresa a assinalar um crescimento homólogo de 5% no mercado nacional e de 11% no mercado internacional.
“Estas evoluções resultam de crescimento orgânico quer nas áreas de farmácia em Portugal e em Espanha, em especial na venda e instalação de equipamentos, quer na área de ‘software’ hospitalar em Espanha”, detalha a mesma informação.
O volume de negócios pela via da prestação de serviços aumentou 12%, para 88,42 milhões de euros, enquanto o das vendas avançou 12%, para 31,74 milhões de euros.
Para este crescimento, assinala, contribuiu não só o mercado internacional, mas também a “performance no mercado nacional, com um incremento na instalação de robots e venda de equipamentos hospitalares e de infraestruturas”.
Por sua vez, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) fixou-se em 20,0 milhões de euros em 2023, crescendo 1,5 milhões de euros face ao ano anterior ou 8,4%, refletindo o aumento do volume de negócios e a melhoria da margem (de 16,4% para 16,7%).
No ano em análise, a dívida líquida do grupo registou uma diminuição de 2,2% face ao final de 2022, para 37,6 milhões de euros.
Relativamente a 2024, e tendo em conta a informação disponível sobre o crescimento da economia e do nível das taxas de juros esperados, a Glintt considera que “não se perspetivam” neste momento “impactos diretos negativos relevantes” na sua atividade, apontando, por isso, para a manutenção de um “crescimento sustentável”.
A tecnológica sublinha ainda que terá capacidade para “aproveitar oportunidades de investimento”, caso estas surjam, tendo em conta a sua posição de tesouraria e o nível de endividamento “moderado”.