O presidente da Fundação Bial, Luís Portela, foi distinguido com o grau de Doutor Honoris Causa, atribuído pela Universidade de Lisboa, após a proposta da Faculdade de Medicina.
A cerimónia ocorreu no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa e foi transmitida através das plataformas online, devido às restrições provocadas pela pandemia da covid-19.
O reconhecimento surgiu depois de Luís Portela se ter destacado como impulsionador da saúde, da ciência, da investigação e da filantropia em Portugal, com impacto para toda a comunidade académica.
O grau de Doutor Honoris Causa é atribuído às altas personalidades que se tenham destacado no ramo académico, científico, cultural, artístico, cívico ou político. Além disso, esta distinção também pode ser dada aos cidadãos que prestaram altos serviços à universidade, ao país ou à Humanidade.
“Foi com enorme satisfação que recebi a notícia de que a Universidade de Lisboa tinha decidido distinguir-me com o doutoramento Honoris Causa”, afirmou Luís Portela, citado no comunicado enviado ao portal do Netfarma.
Em 1979, licenciou-se em Medicina pela Universidade do Porto e, mais tarde, acabaria por abandonar a carreira médica e académica para assumir a presidência da Bial. Ciente da inovação na indústria farmacêutica, a Bial lançou alguns dos primeiros medicamentos de investigação portuguesa: um antiepilético e um antiparkinsoniano.
Em 2011, entregou o cargo de presidente ao seu filho mais velho, António Portela, passando a exercer as funções de chairman.
Ainda este ano, Luís Portela retirou-se da vida profissional para dedicar mais tempo à Fundação Bial, aos livros e à respetiva família.
Para além desta distinção, o antigo presidente da Bial recebeu, ao longo do tempo, várias distinções, entre os quais: Doutoramentos Honoris Causa pela Faculdade de Medicina de Cádis, em Espanha, pela Universidade do Porto e pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, em Portugal.
