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Machete diz que envio de 22 toneladas de medicamentos é ajuda importante para a Guiné-Bissau

12 de setembro de 2014

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, afirmou ontem que o envio de 22 toneladas de medicamentos e material médico para a Guiné-Bissau é uma importante ajuda e um voto de confiança ao novo Governo.

«Este é um montante excecional de 22 toneladas, o que é muito medicamento. A Guiné-Bissau não abunda em medicamentos e esta é uma doação significativa. É muito importante que as instalações de saúde na Guiné-Bissau possam dispor de uma abundância de medicamentos, pois as carências são muito grandes», disse o ministro, no Montijo, onde assistiu aos trabalhos de expedição dos medicamentos.

Rui Machete referiu que acredita que seja possível repetir este envio de medicamentos no futuro, salientando que as necessidades da Guiné-Bissau são permanentes, citou a “Lusa”.

«Este é um voto de ajuda ao povo e um voto de confiança com um simbolismo importante. Somos o primeiro país a dar uma ajuda destas características. É importante dar as condições possíveis ao novo Governo para que possam desempenhar o seu papel», afirmou.

O presidente do INFARMED, Eurico Castro Alves, explicou que os medicamentos e material médico foram reunidos depois de um apelo à Indústria Farmacêutica nacional e internacional.

«Este material foi oferecido pelas empresas. É um vasto leque de medicamentos e dispositivos que se destinam às carências mais básicas, como antibióticos e anti-inflamatórios. Existem também dispositivos médicos, apesar de não ser material pesado», disse.

Eurico Castro Alves referiu que as 22 toneladas de material não estão relacionadas com o surto de ébola, apesar de alguns medicamentos poderem ser usados no combate à doença.

«Estão a ser preparados protocolos de apoio e ação diretos no âmbito da problemática do ébola», concluiu.